Procedência: Estados Unidos da América
Teor alcoólico: 5,6% vol.
Descrição no rótulo: cerveja forte
Ingredientes: água, maltes de cevada, lúpulos, fermento.
Recipiente: long neck (355 mL)
Vai bem com: carnes vermelhas e sobremesas à base de frutas.
Onde foi comprada: Pão de Açúcar da rua Prof. Serafim Orlandi, São Paulo.
Preço: por volta de R$9,00
Minha opinião: ao cair no copo, formou um creme bege, razoavelmente denso, que desprende um aroma gostoso, frutado e adocicado. O líquido é marrom escuro, quase preto. Quando comecei a bebê-la, estava ainda bem gelada, portanto o sabor foi mais difícil de esmiuçar.
Por ser uma cerveja escura, esperava logo de cara o bom e velho café/chocolate/toffee. Eles estão lá, mas havia algo mais. Sabe quando você sente um sabor mas, por não ver o que é, não consegue lembrar o nome da comida? Pois é: demorei alguns minutos para perceber o que era aquele adocicado que só apareceu com mais clareza e aos poucos no final do gole: jabuticaba. Arrisco dizer que havia um quê de ameixa também. No retrogosto, ao respirar e fazer o aroma do final subir para o nariz, surge um azedinho das leveduras e um leve amargor que são a cereja do bolo.
No todo, tem corpo leve, carbonatação média para alta e retrogosto suave. É ao mesmo tempo uma cerveja com boa drinkability, que se permite beber de montão, e uma cerveja complexa e cheia de personalidade, que dá uma prévia de si no aroma e durante um único gole revela várias nuances de sabores, um a um. Achei que tem um excelente custo-benefício e agradeço ao Marcos, que a comprou para mim. :)
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