terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Wäls Quadruppel


Procedência: Brasil
Teor alcoólico: 11% vol.
Descrição no rótulo: cerveja forte escura ale.
Ingredientes: água, malte, lúpulo, carboidratos e levedura.
Recipiente: garrafa (375 mL)
Vai bem com: carnes magras, como faisão e capivara, pratos e doces com sabores herbais.
Onde foi comprada: Bar Asterix, São Paulo.
Preço: por volta de R$30,00

Minha opinião: primeira quadruppel que tomei. No copo, forma uma espuma densa e persistente, levemente marrom, sobre o líquido vermelho escuro e opaco.  Achei até que tem uma certa perlage (apesar de que nesta hora já havíamos bebido o suficiente para o meu julgamento estar no mínimo duvidoso, haha). O aroma é maravilhoso, provavelmente o mais herbal que já senti numa cerveja. O sabor é muito equilibrado, seco na medida certa, com paladar longo, e com álcool bastante presente. 

De todas as cervejas que tomamos nesse dia, acho que foi dela que eu mais gostei. Para mim, essa garrafinha charmosa com rolha contendo uma bebida tão boa foi um achado.

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Pauwel Kwak


Procedência: Bélgica
Teor alcoólico: 8,4% vol.
Descrição no rótulo: cerveja tipo ale.
Ingredientes: água, lúpulo e malte de cevada
Recipiente: long neck (330 mL)
Vai bem com: frutos do mar, pratos condimentados, embutidos, queijos duros.
Onde foi comprada: Bar Asterix, São Paulo.
Preço: por volta de R$30,00

Minha opinião: a primeira impressão que tive dela foi a de que seu aroma lembra o da Eisenbahn Weizenbock, com notas de cravo, como o Alexandre bem observou. O creme dela é incrivelmente persistente, tanto que ainda havia mais de um dedo de espuma após vários minutos, quando já tínhamos bebido quase metade da cerveja. O líquido é avermelhado, como mostra a foto, formando um conjunto muito bonito com a espuma cremosa e o repouso de madeira para o copo com as palavras "Op uw gezonheid" e "A votre sante" (respectivamente, neerlandês e francês para "À sua saúde") gravadas. A drinkability desta cerveja é ótima: o álcool é muito bem inserido, quase imperceptível. Tem um sabor mais maltado, com final médio, nem seco a ponto de ser desagradável nem suave a ponto de ser enjoativo.

Apesar de ser classificada no mesmo estilo que as também belgas Duvel, Delirium Tremens e da brasileira DaDo Bier Belgian, achei que, das que já provei, é a que tem características mais distantes das outras, pouco ácida, pouco frutada, pouco lupulada etc., mas, ainda assim, muito boa!

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Delirium Nocturnum


Procedência: Bélgica
Teor alcoólico: 8,5% vol.
Descrição no rótulo de importação: cerveja tipo ale.
Ingredientes: água, malte de cevada, lúpulo e levedura.
Recipiente: long neck (330 mL)
Vai bem com: carnes magras, como faisão e capivara, sobremesas doces de frutas vermelhas e chocolate.
Onde foi comprada: Bar Asterix, São Paulo.
Preço: por volta de R$30,00

Minha opinião: ótima cerveja. Forma uma espuma densa e amarelada, sobre o líquido marrom escuro e opaco. O aroma é predominantemente de frutas passas. O sabor também lembra passas, mas com algo a mais, acredito que chocolate e frutas vermelhas. O final é um pouco suave, e não muito longo. Achei que a experiência de bebê-la lembra um pouco a de beber um vinho meio-seco, um pouco envelhecido.

A Nocturnum é fermentada três vezes (com três tipos diferentes de levedura) e é feita com cinco tipo diferentes de malte, o que a torna uma cerveja encorpada e complexa. Eu, particularmente, gostei mais dela do que da irmã Delirium Tremens.

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Dama India Pale Ale


Procedência: Brasil
Teor alcoólico: 6,5% vol.
Descrição no rótulo: cerveja escura. 
Ingredientes: Água, malte, lúpulo e levedura.
Recipiente: garrafa (600 mL)
Vai bem com: "pratos de sabor forte como mariscos e caças".
Onde foi comprada: Pier 1327, São Paulo.
Preço: por volta de R$25,00.

Minha opinião: forma um creme bege de média-baixa duração, sobre um líquido avermelhado e transparente. O aroma é suave, não muito lupulado, com notas de mel e caramelo. O sabor é igualmente suave, maltado, com final doce e longo. 

É uma boa cerveja, primeiro rótulo da Dama Bier que eu experimentei, e gostei, apesar de que achei-a um pouco doce demais, chegando às raias de ser enjoativa.

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DaDo Bier Belgian Ale


Procedência: Brasil
Teor alcoólico: 8,5% vol.
Descrição no rótulo: cerveja puro malte.
Ingredientes: Água mineral, malte de cevada, lúpulo e fermento.
Recipiente: garrafa (600 mL)
Vai bem com: frutos do mar, pratos condimentados, embutidos, queijos duros.
Onde foi comprada: Pier 1327, São Paulo.
Preço: não me lembro, algo por volta de R$25,00.

Minha opinião: cerveja bonita, com espuma clara e não muito alta. O líquido é âmbar, um pouco acobreado, e levemente opaco. Tem um aroma complexo, caramelado, misturando frutas passas e cítricas. O sabor segue o aroma, com o álcool pouco aparente. O final é seco e bem marcado.

Apesar de gostosa e complexa, não é uma cerveja com drinkability muito alta. Eu não tomaria outra em seguida.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

DeuS, Brut des Flandres


Procedência: Bélgica e França
Teor alcoólico: 11,5% vol.
Descrição no rótulo de importação: cerveja tipo ale (Bière de Champagne)
Ingredientes: água, cevada, lúpulo e fermento.
Recipiente: garrafa (750 mL)
Vai bem com: sobremesas doces, pães, queijos (p. ex. Camembert, Gruyère, Gouda e Provolone), massas com molho branco, carnes magras e frutos do mar.
Onde foi comprada: Mr. Beer do Shopping Pátio Paulista
Preço: R$179,90

Minha opinião: na taça, forma um creme alto, branco e de longa duração, sobre um líquido dourado claro, translúcido, com uma perlage (desprendimento de bolhas desde o fundo do copo) ótima. O aroma é complexo: predominantemente cítrico, com notas de maçã verde e algo meio pungente, como gengibre. Apesar de muito bem inserido, o álcool é intenso no sabor, assim como a carbonatação. O final é seco, um pouco picante, e alcoólico. Tudo nela lembra um verdadeiro champanhe: a garrafa, a taça de cristal, a efervescência, o álcool, os aromas.


A DeuS é produzida inicialmente na Bélgica, onde o mosto é fermentado pela primeira vez. Depois, passa pela primeira maturação, considerada uma segunda fermentação. A seguir, vai para a província de Champagne, no nordeste da França, onde é engarrafada e recebe açúcares e leveduras de vinho. A refermentação nessas garrafas é considerada uma terceira fermentação. Depois, passa por uma lenta maturação durante alguns meses. Nesse período, as garrafas são inclinadas gradualmente, até ficarem na posição vertical. Assim, quando a borra de leveduras fica no pescoço da garrafa, ela é congelada e retirada por pressão. Os volumes são repostos com cerveja já pronta e, por fim, a DeuS vai para sua garrafa definitiva, recebe a rolha e o rótulo e é vendida.

No Brasil, ela já foi vendida por preços que chegavam a R$300,00 mas, tanto em lojas físicas (paguei "só" R$179,90 por ela no Mr. Beer) quanto em lojas virtuais, parece que o rótulo está cada vez mais barato. No entanto, ainda que seja uma excelente e finíssima cerveja, não acredito que valha R$130,00–R$200,00. Existem outras cervejas excepcionais que custam menos de metade desse valor. É imperdível para quem gosta de cerveja? Sim. É algo que vale a pena beber com frequência? Não.

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Bacchus Frambozenbier


Procedência: Bélgica
Teor alcoólico: 5,0% vol.
Descrição no rótulo de importação: cerveja tipo fruit beer.
Ingredientes: água, malte de cevada e de trigo, framboesa, açúcar, lúpulo, edulcorante, antioxidante.
Recipiente: garrafa (375 mL)
Vai bem com: sobremesas doces e frutas frescas em geral.
Onde foi comprada: Mr. Beer do Shopping Pátio Paulista
Preço: por volta de R$40,00

Minha opinião: a primeira impressão que tive dela foi a de que lembra um vinho, tanto pela garrafa pesada com uma concavidade no fundo quanto pela cor castanho-avermelhada.

No copo, forma uma espuma baixa e de longa duração. O aroma predominante é o de framboesa, seguido do lúpulo. Mesma coisa no sabor, além de que nele o malte, apesar de discreto, contribui para um bom equilíbrio do conjunto. O final é um pouco azedo, típico de geleias e sucos de framboesa.

Esta foi a minha primeira fruit beer, portanto esta é uma humilde análise tanto do estilo quanto do rótulo. É uma ótima cerveja, mas que, a meu ver, não tem muita cara de cerveja, talvez pela predominância da fruta e por o malte e o lúpulo ficarem mais em segundo plano. Eu particularmente gosto bastante de aroma e sabor de frutas, mas quem prefere uma cerveja menos doce e/ou mais lupulada e maltada pode não gostar.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Pilsner Urquell


Procedência: República Tcheca
Teor alcoólico: 4,4% vol.
Descrição no rótulo de importação: cerveja clara tipo pilsen.
Ingredientes: malte, água, lúpulo e leveduras.
Recipiente: garrafa (500 mL)
Vai bem com: frutos do mar, saladas, queijos de massa filada etc.
Onde foi comprada: Mr. Beer do Shopping Pátio Paulista
Preço: R$20,90

Minha opinião: no copo, forma um creme branquinho e de média duração, sobre um líquido dourado e translúcido. O aroma é suave, lupulado, floral e principalmente herbal. O sabor também é leve, apesar de mais encorpado que as outras boas representantes do gênero, Czechvar e 1795. Tem um final amargo e de longa duração.

Esta é a pioneira do estilo pilsner e da família pale lager. Todas as cervejas pilsen seguem, por tabela, a sua receita. Fazia um tempo que eu estava querendo experimentá-la, mas infelizmete ela é outra que não exerceu 100% do seu potencial por conta de uma pequena quantidade de dimetilsulfureto. 

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Delirium Tremens


Procedência: Bélgica
Teor alcoólico: 8,5% vol.
Descrição no rótulo de importação: Cerveja tipo ale.
Ingredientes: água, malte de cevada, lúpulo e levedura.
Recipiente: long neck (330 mL)
Vai bem com: frutos do mar, pratos condimentados, embutidos, queijos duros.
Onde foi comprada: Mr. Beer do Shopping Pátio Paulista
Preço: R$25,90

Minha opinião: ao abrir, já vem o aroma delicioso. No copo, forma um creme bem alto e de longa duração. Conforme a espuma se desfaz, é possível apreciar o aroma complexo, com notas principalmente de banana e laranja. O líquido é dourado escuro e ligeiramente opaco. O sabor é maravilhoso: principalmente cítrico e alcoólico, forte na medida certa, sem ser desagradável. O final é um pouco seco, ficando o azedinho na boca por alguns minutos após cada gole.

A Delirium é classificada no mesmo estilo que a Duvel (golden strong ale), por isso acho que cabe uma pequena comparação: enquanto a Duvel é mais clara, ácida, mais carbonatada e mais leve, a Delirium é uma representante mais genuína do gênero, mais dourada, mais forte, encorpada e equilibrada. A Duvel é uma excelente cerveja, mas não é à toa que, em 1998, a Delirium foi considerada a melhor cerveja do mundo pelo World Beer Championship. 

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Petra Bock


Procedência: Brasil
Teor alcoólico: 6,2% vol.
Descrição no rótulo: Cerveja tipo bock.
Ingredientes: água, malte de cevada, cereais não malteados, carboidratos, corante caramelo INS 150c, lúpulo, antioxidante INS 316 e estabilizante INS 405.
Recipiente: garrafa (500 mL)
Vai bem com: carnes adocicadas, como pato, cavalo e carneiro e queijos de consistência cremosa a média e sabor frutado, como gruyère e camembert.
Onde foi comprada: Coop Ribeirão Pires
Preço: R$29,90 o kit com duas garrafas mais o copo estilizado. Só a garrafa estava por volta de R$13,00.

Minha opinião: forma uma linda espuma quase branca e bem cremosa. Tem uma cor muito bonita, vermelha escura, translúcida. O aroma é um pouco fraco, lupulado e levemente alcoólico. Não sei se eu é que esperava uma cerveja encorpada e forte como a Erdinger Pikantus, mas o caso é que minha primeira impressão foi a de que o sabor é um pouco suave demais. Apesar de nem ser tão alcoólica, o sabor do álcool é constante, acompanhado de frutas secas e caramelo. Quase não apresenta amargor, daí o final ser tão doce quanto o início, e de o retrogosto ser predominantemente alcoólico e não seco. 

Apesar de, quase que por unanimidade, combinar com carnes e sobremesas doces, resolvi fazer uma experiência e tomá-la comendo batatas com um molho de pimentas e mostarda que criei (na verdade a ideia foi copiada do Alexandre, que fez algo parecido com uma Colorado Indica, haha). A receita, pra quem quiser, está descrita aqui. A pimenta e o sal contrastaram muito bem com a doçura da cerveja, e o mel deu uma equilibrada.

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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Colorado Cauim


Procedência: Brasil
Teor alcoólico: 4,5% vol.
Descrição no rótulo: Cerveja Clara Pilsen
Ingredientes: água, malte de cevada, farinha de mandioca, lúpulo e fermento.
Recipiente: garrafa (600 mL)
Vai bem com: frutos do mar, saladas e queijos de massa filada. E por que não uma porção de mandioca? Haha ;)
Onde foi comprada: Extra Mauá Plaza Shopping
Preço: R$10,79

Minha opinião: boa cerveja. Forma um creme branco de curta duração, sobre um líquido dourado escuro e translúcido. Tem um aroma gostoso, floral e fresco, e um sabor não muito diferente. O final não é muito longo, e é razoavelmente discreto.

A Cauim é feita com lúpulo tcheco, o Saaz, usado nas tradicionais representantes do estilo, como Pilsner Urquell, Czechvar e 1795. Ele é característico por proporcionar um aroma e sabor mais fresco e floral e menos amargor que os lúpulos comuns, por isso é menos amarga que as ditas pilsners nacionais (que na verdade são american pale lagers). Esta é uma ótima representante nacional do estilo pilsner por esse fator, e com um toque brasileiro, a mandioca, que lhe dá um sabor único (como acontece com todas as cervejas da Colorado).

Há muitas críticas que dizem que a Cauim é aguada e suave demais, mas é preciso lembrar-se de que o próprio estilo é naturalmente mais suave do que os outros, não havendo nada de mais nessa suavidade. Eu, que sou fã, não teria do que reclamar, não fosse o pouco de DMS que veio na minha garrafa (mas nada muito exagerado, como foi a experiência frustrada com a Baltika 7; apenas não foi uma degustação com 100% do que a cerveja poderia oferecer).

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Baden Baden Weiss


Procedência: Brasil
Teor alcoólico: 5,2% vol.
Descrição no rótulo: cerveja de trigo tipo weiss.
Ingredientes: água, malte de trigo, malte de cevada, fermento e lúpulo.
Recipiente: garrafa (600 mL)
Vai bem com: "salsichas alemãs, frutos do mar e pratos apimentados".
Onde foi comprada: Carrefour da Rua Oratório, Santo André.
Preço: R$9,75

Minha opinião: ao abrir e servir, vem o já esperado aroma de banana, acompanhado de um suave aroma de cravo. A espuma é branca e bem densa, de média duração. Achei o líquido ligeiramente mais escuro que a maioria das weissbiers que já vi, mas, ainda assim, dourado claro. O sabor é um pouco ácido, característica que eu não notei nas outras cervejas do mesmo estilo que provei. No final, surge uma mistura de ácido com amargo que fica na boca por relativamente pouco tempo.

Particularmente, ainda prefero a St. Gallen pela presença maior de especiarias. No entanto, esta é uma ótima weiss que não deixa a desejar nos quesitos leveza, carbonatação, drinkability, equilíbrio etc. Recomendo a todos que experimentem.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Baden Baden 1999


Procedência: Brasil
Teor alcoólico: 6,0% vol.
Descrição no rótulo: cerveja puro malte forte escura tipo bitter ale.
Ingredientes: água, malte, extrato de malte, lúpulo, corante caramelo INS150c, estabilizante INS 405 e antioxidante INS 316.
Recipiente: garrafa (600 mL)
Vai bem com: "carnes vermelhas, especialmente carneiro, peixes fritos e queijos como gorgonzola e parmesão".
Onde foi comprada: Carrefour da Rua Oratório, Santo André.
Preço: R$9,19

Minha opinião: uma das minhas preferidas da Baden Baden. Forma um creme denso, amarelo claro, sobre um líquido translúcido e de cor alaranjada. O aroma me lembra muito o da Murphy's Irish Red: uma mistura de caramelo e mel, com a diferença de que a 1999 é mais lupulada, com aroma tendendo ao frutado, e a Irish Red é mais maltada, tentendo ao uísque.

O sabor tem um amargor na medida certa; não é nem muito doce nem muito seco. O final é um pouco mais seco, mas sem exageros, e é longo e acentuado. A todo momento, o sabor levemente caramelado está presente (mas também sem exageros). É uma cerveja equilibrada, sem suavidade ou agressividade em excesso. Recomendada!

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Erdinger Champ


Procedência: Alemanha
Teor alcoólico: 4,7% vol.
Descrição no rótulo: cerveja de malte de alta fermentação.
Ingredientes: água, maltes de trigo e cevada, lúpulo e levedura.
Recipiente: long neck (330 mL)
Vai bem com: frutas, sobremesas doces, frutos do mar e saladas.
Onde foi comprada: Carrefour da Rua Oratório, Santo André.
Preço: R$7,59

Minha opinião: a embalagem diz "a única weissbier para beber da garrafa" mas, rebelde que sou (risos), resolvi tomá-la no copo, como todas as outras. É praticamente impossível falar dela sem pensar em compará-la à Erdinger Weißbier. Elas são parecidas em essência, com as diferenças de que a Champ é mais suave, tanto em álcool como em sabor, ao mesmo tempo em que é mais carbonatada, sendo portanto mais refrescante.

Muitos dizem que ela não vale a pena, mas é preciso manter em mente que, diferentemente da Weißbier e da Urweisse, ela é feita para momentos de festa, em que é importante beber uma boa cerveja (eu, por exemplo, prefiro não beber numa festa a passá-la tomando uma Skol ou Brahma da vida), mas em que a bebida em si não é a protagonista, mais ou menos como a Baden Baden Christmas Beer é feita para ser uma boa alternativa ao tradicional champanhe nas festas de fim de ano e não para ser a estrela dos eventos. Nesse caso, a Champ é uma opção de altíssima qualidade ― bem carinha, inclusive.

Links:
Brejas.com.br: Erdinger Champ
A Arte da Bebida: Erdinger Champ - Cerveja para a balada!